“La plus forte cause d'aliénation dans le monde contemporain réside dans cette méconnaissance de la machine, qui n'est pas une aliénation causée par la machine, mais par la non connaissance de sa nature et de son essence”
domingo, 20 de dezembro de 2015
Phrase du Jour - Gilbert Simondon
sábado, 19 de dezembro de 2015
L'œuvre de Copernic enfin rééditée
Par Azar Khalatbari
L’œuvre de Copernic, qui a révolutionné les esprits au 16e siècle en plaçant le Soleil au centre du monde, vient pour la première fois d’être entièrement traduite et commentée.
Le système solaire de Copernic (1473-1543) © DR
RÉVOLUTION. C’est un travail de près de trente ans qui vient d’aboutir, rassemblant les efforts de sept spécialistes. Sous la direction de trois astronomes de l’Observatoire de Paris (Michel Lerner, Alain Segonds - aujourd’hui décédé - et Jean-Pierre Verdet), une équipe de spécialistes (1) s'est lancée dans la traduction intégrale en français de De revolutionibus Orbium coelestium(Des Révolutions des orbes célestes), ce monument de la pensée humaine publié pour la première fois en 1543 à Nuremberg (Allemagne). Avec le texte latin en regard. Il n’en existait jusqu'alors qu’une traduction partielle réalisée en 1934 par le philosophe et épistémologue Alexandre Koyré, décédé en 1964. La dernière édition remontant à 1998 est aujourd’hui épuisée.
La Terre n'est plus au centre du monde
Pour comprendre l'importance de cet ouvrage, il faut rappeler que, durant 14 siècles, notre vision du monde était celle du savant grec Claude Ptolémée, ayant vécu au IIe siècle à Alexandrie : s’appuyant sur la physique d’Aristote (4e siècle avant notre ère), celui-ci expliquait le monde sous forme de sphères concentriques autour de la Terre. C’est à partir de cette représentation « géocentrique » que les astrologues ont rendu compte de l’apparence du ciel, de la ronde des "astres errants" – ainsi que les planètes étaient nommées - et de la position des étoiles. Copernic a délogé la Terre de cette place centrale au profit du Soleil. L’"héliocentrisme" représente le Soleil au centre du monde et la Terre, comme les autres planètes, en orbite autour de lui. Il a permis d’expliquer de nombreux phénomènes célestes et d'ouvrir la voie à Galilée, Kepler et Newton, qui ont jeté les bases de la science moderne. Mais cette vision ne s'est pas imposée sans drames ! Que la Terre ne soit plus au centre du monde a en effet déclenché les foudres de l’église, entraînant une mise à l’index du livre qui a été maintenue jusqu’à 1835, soit près de trois siècles après la mort de Copernic.
(1) Conchetta Luna, philologue à l’Ecole Normale Supérieure de Pise (Italie), Isabelle Pantin de l’ENS à Paris, Denis Savoie, historien de l’astronomie et Michel Toulemonde, physicien de l’Observatoire qui a refait l’ensemble des calculs entrepris au 16e siècle par Nicholas Copernic.
Matéria extraída do site: Sciences et Avenir
10 FILMES EXISTENCIALISTAS QUE VOCÊ PRECISA ASSISTIR
Por Philippe Torres
O existencialismo é uma escola filosófica que partilha a crença em que o pensamento filosófico está diretamente ligado ao sujeito humano, não apenas pensante, mas sua vivência como indivíduo. Logo, a busca pela essência que da sentido a existência do Ser é estudada na corrente em questão. "A existência precede a essência" - Jean Paul Sartre. A existencia é o nada, nossa condição como tal é parte dos nossos encontros com o mundo que formarão nosso consciente. Vejamos alguns filmes que buscarão essa essência, o sentido existencial:
- O Espelho
Direção: Andrei Tarkovsky
Ano: 1975
País: Rússia
Um homem em seus últimos dias de vida relembra o passado. Entre as memórias pessoais da infância e adolescência, da mãe, da Segunda Guerra Mundial e de um doloroso divórcio, estão também momentos que contam a história da Rússia numa mistura de flashbacks, tomadas históricas e poesia original.
- A Vaca
Direção: Dariush Mehrjui
Ano: 1969
País: Irã
Baseado em peça de Gholam-Hossein Saedi, que também contribuiu no roteiro. A Vaca é a história de Masht Hassan, orgulhoso proprietário da única vaca existente em uma aldeia pobre. Um dia, quando ele viaja a negócios, a vaca morre inesperadamente. Ao invéz de contar a verdade, os outros aldeões decidem dizer que o animal simplesmente se perdeu. Com tanto de sua identidade e de seu status relacionados à vaca, Hassan fica cada vez mais obcecado com a busca, ao ponto de enlouquecer. Financiado grande parte pelo governo do Xá, as imagens do filme do interior do Irã e da pobreza deixaram tão ultrajados os produtores que eles obrigaram os cineastas a colocar uma observação de que os eventos retratados haviam ocorridos muito antes do atual regime.
- Alice nas Cidades
Direção: Wim Wenders
Ano: 1974
País: Alemanha
O jornalista alemão Philip Winter adquire a fobia de bloqueio de escritor ao tentar escrever um artigo sobre os Estados Unidos e, então, decide retornar à Alemanha. Ao registrar o vôo, encontra-se com uma mulher alemã e sua filha Alice, de nove anos, assim começando uma longa e duradoura amizade.
- Dupla Vida de Verónique
Direção: Krzysztof Kieslowski
Ano: 1991
País: Polônia
O filme abre com a história de Veronika, uma jovem polonesa com um talento absurdo para a música erudita. Sua voz é incomparável. Após conseguir entrar em uma escola de música, Veronika se apresenta pela primeira vez e morre, com um ataque cardíaco. Veronique é uma jovem francesa com um grande talento musical. Sua vida seguia bem até que ela sente como se estivesse só. Perde o interesse na música e acaba se relacionando um manipulador de fantoches, Alexandre Fabbri, que a conduz para uma espécie de conto da vida real.
A história é bastante simples: duas jovens, de mesma idade, que não se conhecem, que moram em países diferentes e que têm o mesmo gosto musical, mas que possuem uma ligação metafísica inexplicável. A simplicidade da trama é trabalhada pela direção magnífica de Kieslowski, que conta essa fábula através de imagens, sons, cores e gestos fabulosos.
- Sétimo Selo
Direção: Ingmar Bergman
Ano: 1957
País: Suécia
Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.
- Blade Runner: O Caçador de Andróides
Direção: Ridley Scott
Ano: 1982
País: E.U.A
No início do século XXI, uma grande corporação desenvolve um robô que é mais forte e ágil que o ser humano e se equiparando em inteligência. São conhecidos como replicantes e utilizados como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem de atirar para matar em replicantes encontrados na Terra, mas tal ato não é chamado de execução e sim de remoção. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner (Harrison Ford) é encarregado de caçá-los.
- Sob a Pele
Direção: Jonathan Glazer
Ano: 2013
País: E.U.A
Uma mulher misteriosa (Scarlett Johansson) seduz homens solitários na calada da noite, na Escócia, e com isso iniciará um processo de auto-descoberta.
- Viver
Direção: Akira Kurosawa
Ano: 1952
País: Japão
Burocrata de longa data, que não liga para nada que não o interessa, descobre que está com câncer. Decide, então, construir um playground em seu bairro, tentando descobrir um sentido para sua vida.
- Frances Ha
Direção: Noah Baumbach
Ano: 2013
País: E.U.A
Frances (Greta Gerwig) é a ambiciosa aprendiz de uma companhia de dança, que tem que se contentar com muito menos sucesso e reconhecimento do que ela gostaria. Mesmo assim, ela encara a vida de maneira leve e otimista. Esta fábula moderna explora temas como a juventude, a amizade, a luta de classes e o fracasso.
- Uma Galinha no Vento
Direção: Yasujiro Ozu
Ano: 1948
País: Japão
Uma Galinha no Vento conta a estória de Tokiko Amamiya, uma jovem dona-de-casa, que se prostituiu para poder pagar o tratamento médico do filho, que adoeceu. O marido de Tokiko descobre, e a partir daí começam os conflitos entre o casal.
Post originalmente publicado em: Cineplot
UNESCO hails philosophy as ‘force for individual and collective emancipation’
On World Day, UNESCO hails philosophy as ‘force for individual and collective emancipation’
19 November 2015 – Marking World Philosophy Day, the head of the United Nations Organization for Education, Science and Culture (UNESCO) has stressed that sustainability calls for new ways of thinking about ourselves and the planet and as such, “philosophy and all the humanities will be essential.”
“The conviction that philosophy can make an essential contribution to human well-being, to addressing complexity, to advancing peace stands at the heart of World Philosophy Day,” UNESCO’s Director-General, Irina Bokova, said in her message for this year’s celebration.
Ms. Bokova pointed out that UNESCO puts philosophy forward as a force for individual and collective emancipation: “For to think, while reflecting on what it is to think, is to philosophize, and all of us do it constantly, driven by the truest motor of all human ingenuity – wonder.”
World Philosophy Day has been observed every third Thursday of November since 2002. According to UNESCO, philosophy is dialogue of wonder, across the ages, with art and literature, in social debates, on political questions, practiced by all, without specialized training, far beyond the classroom.
“We must raise the flag for philosophy as high as possible, to engage every woman and man, and especially every girl and boy. We need to share the wonder of philosophy more widely and differently,” the UNESCO chief said.
Ms. Bokova also noted that the agency was continuing its long-standing cooperation with the networks of philosophy teachers. “We are working to make philosophy, the most ancient of disciplines, reach broader audiences thanks to cutting-edge technologies,” she said. “For instance, through online teaching tools based on the 2015 UNESCO South-South Philosophical Manual.”
According to UNESCO, all activities celebrating this year's World Philosophy Day will emphasize the use of new communication technologies to engage global audiences. To celebrate the Day, many events will be hold in Paris, where UNESCO is headquartered, as well as in Dakar, Brasilia, and a number of other cities on all continents.
The 2030 Agenda for Sustainable Development, agreed by UN Member States in September, created a new vision for people, prosperity, peace, and the planet for the next 15 years. Taking this to fruition, Ms. Bokova said, requires all the skills philosophy can hone, including rigour, creativity and critical thinking.
“Sustainability calls for new ways of thinking about ourselves and the planet. It requires new ways of acting, producing and behaving. Here again, philosophy and all the humanities will be essential,” she added.
Originalmente publicado em: UN News Centre
Functionalism in Philosophy of the Mind
by Michael Egnor
Yesterday I discussed John Searle's Chinese Room argument, which denies that computers are capable of thought, and that computer functionalism is a valid description of the mind ("Is Your Brain a Computer?"). Readers may be interested to read a little more about the idea of functionalism.
With the eclipse of behaviorism and identity theory in philosophy of the mind, functionalism has become perhaps the dominant perspective in philosophy of the mind for philosophers and neuroscientists with a materialist perspective. Functionalism is the view that mental states are constituted entirely by their functional roles, rather than by their strict behavioral consequences, or by their physical correlates, or by their immaterial natures.
For example, a functionalist would define the mental state of experiencing pain as the functional connection between the inflammation of the nerve in your tooth and your moaning that your tooth hurts. A functionalist would define the mental state of believing that it's raining as the connection between your perception that it's raining outside and your act of unfolding your umbrella.
The functionalist perspective is often expressed by quip, "The mind is what the brain does."
Because in functionalism mental states are functional relationships between physical events, inherent to most variants of functionalism is the theory of multiple realizability. Multiple realizability is the idea that mental states can arise in any system that carries out certain functions, whether or not the system is biological. Multiple realizability posits, for example, the computers can have mental states if functional relationships between electromechanical events in computers are sufficiently similar to functional relationships between electrochemical events in brains.
For example, if the electrical output of a neural network is similar in relevant ways (e.g. voltage, current, frequency, etc.) to the electrical output of the circuit in a computer, the computer will have the same mental state as the person with a neural network in his brain. Multiple realizability is the idea that any system, with the proper functional relationships, can have mental states regardless of the physical material out of which the system is made. Multiple realizability is the metaphysical basis for the theory of strong artificial intelligence.
Functionalism has gained popularity in the largely materialist philosophical community, as well as among neuroscientists who are mostly materialists, for several reasons.
First, it provides a means by which people who argue from a materialist perspective can evade the deep problems associated with behaviorism and identity theory that dominated materialist philosophy in the early and mid 20thcentury. Behaviorism has more or less disappeared as a credible approach to the understanding of the mind, and identity theory has been largely abandoned as well due to profound logical difficulties with the assertion that mental states are identical to brain states. Functionalism evades these notorious problems.
The second reason for functionalism's modern popularity is its obvious analogy to computer science. From the functionalist perspective, the mind is to the brain as software is to hardware. Computer functionalism, which is the moniker by which functionalist theories based on computation are known, is quite appealing because it provides a basis for modeling the mind and brain activity as a kind of computation and it allows the substantial theoretical framework of computer science to be applied to cognitive neuroscience and cognitive psychology.
In computer functionalism, neural processes implement algorithms in the brain and this implementation is just what the mind is. Some neuro-philosophers, most notably Jerry Fodor, have proposed that human language is just a manifestation of the algorithms by which our brains function. This implies that there is a natural human "language of thought." Fodor has called this putative language of thought "Mentalese." This form of functionalism, which is quite popular today among philosophers, computer scientists, and neuroscientists, is sometimes called the computational/representational theory of thought.
Despite the attractiveness of functionalism and the attractiveness of the analogy between the mind and computation, there are serious problems with it as a theory of mind, as I noted yesterday and as I hope to discuss further.
Image: © denisismagilov / Dollar Photo Club.
Originalmente publicado em: Evolution news
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