domingo, 20 de dezembro de 2015

Phrase du Jour - Gilbert Simondon

“La plus forte cause d'aliénation dans le monde contemporain réside dans cette méconnaissance de la machine, qui n'est pas une aliénation causée par la machine, mais par la non connaissance de sa nature et de son essence”

 Gilbert Simondon “Du mode d'existence des objets techniques” (1958)

sábado, 19 de dezembro de 2015

L'œuvre de Copernic enfin rééditée

Par Azar Khalatbari


L’œuvre de Copernic, qui a révolutionné les esprits au 16e siècle en plaçant le Soleil au centre du monde, vient pour la première fois d’être entièrement traduite et commentée.

Le système solaire de Copernic (1473-1543) © DRLe système solaire de Copernic (1473-1543) © DR
RÉVOLUTION. C’est un travail de près de trente ans qui vient d’aboutir, rassemblant les efforts de sept spécialistes. Sous la direction de trois astronomes de l’Observatoire de Paris (Michel Lerner, Alain Segonds - aujourd’hui décédé - et Jean-Pierre Verdet), une équipe de spécialistes (1) s'est lancée dans la traduction intégrale en français de De revolutionibus Orbium coelestium(Des Révolutions des orbes célestes)ce monument de la pensée humaine publié pour la première fois en 1543 à Nuremberg (Allemagne). Avec le texte latin en regard. Il n’en existait jusqu'alors qu’une traduction partielle réalisée en 1934 par le philosophe et épistémologue Alexandre Koyré, décédé en 1964. La dernière édition remontant à 1998 est aujourd’hui épuisée.

La Terre n'est plus au centre du monde

Pour comprendre l'importance de cet ouvrage, il faut rappeler que, durant  14 siècles, notre vision du monde était celle du savant grec Claude Ptolémée, ayant vécu au IIe siècle à Alexandrie : s’appuyant sur la physique d’Aristote (4e siècle avant notre ère), celui-ci expliquait le monde sous forme de sphères concentriques autour de la Terre. C’est à partir de cette représentation « géocentrique » que les astrologues ont rendu compte de l’apparence du ciel, de la ronde des "astres errants" –  ainsi que les planètes étaient nommées - et de la position des étoiles.  Copernic a délogé la Terre de cette place centrale au profit du Soleil. L’"héliocentrisme" représente le Soleil au centre du monde et la Terre, comme les autres planètes, en orbite autour de lui. Il  a permis d’expliquer de nombreux phénomènes célestes et d'ouvrir la voie à Galilée, Kepler et Newton, qui ont jeté les bases de la science moderne. Mais cette vision ne s'est pas imposée sans drames ! Que la Terre ne soit plus au centre du monde a en effet déclenché les foudres de l’église, entraînant une mise à l’index du livre qui a été maintenue jusqu’à 1835, soit près de trois siècles après la mort de Copernic.
(1) Conchetta Luna, philologue à l’Ecole Normale Supérieure de Pise (Italie), Isabelle Pantin de l’ENS à Paris, Denis Savoie, historien de l’astronomie et Michel Toulemonde, physicien de l’Observatoire qui a refait l’ensemble des calculs entrepris au 16e siècle par Nicholas Copernic.
Matéria extraída do site: Sciences et Avenir

10 FILMES EXISTENCIALISTAS QUE VOCÊ PRECISA ASSISTIR

Por Philippe Torres


O existencialismo é uma escola filosófica que partilha a crença em que o pensamento filosófico está diretamente ligado ao sujeito humano, não apenas pensante, mas sua vivência como indivíduo. Logo, a busca pela essência que da sentido a existência do Ser é estudada na corrente em questão. "A existência precede a essência" - Jean Paul Sartre. A existencia é o nada, nossa condição como tal é parte dos nossos encontros com o mundo que formarão nosso consciente. Vejamos alguns filmes que buscarão essa essência, o sentido existencial:


- O Espelho





Direção: Andrei Tarkovsky
Ano: 1975
País: Rússia

Um homem em seus últimos dias de vida relembra o passado. Entre as memórias pessoais da infância e adolescência, da mãe, da Segunda Guerra Mundial e de um doloroso divórcio, estão também momentos que contam a história da Rússia numa mistura de flashbacks, tomadas históricas e poesia original.

- A Vaca



Direção: Dariush Mehrjui 
Ano: 1969
País: Irã

Baseado em peça de Gholam-Hossein Saedi, que também contribuiu no roteiro. A Vaca é a história de Masht Hassan, orgulhoso proprietário da única vaca existente em uma aldeia pobre. Um dia, quando ele viaja a negócios, a vaca morre inesperadamente. Ao invéz de contar a verdade, os outros aldeões decidem dizer que o animal simplesmente se perdeu. Com tanto de sua identidade e de seu status relacionados à vaca, Hassan fica cada vez mais obcecado com a busca, ao ponto de enlouquecer. Financiado grande parte pelo governo do Xá, as imagens do filme do interior do Irã e da pobreza deixaram tão ultrajados os produtores que eles obrigaram os cineastas a colocar uma observação de que os eventos retratados haviam ocorridos muito antes do atual regime.

- Alice nas Cidades



Direção: Wim Wenders
Ano: 1974
País: Alemanha

O jornalista alemão Philip Winter adquire a fobia de bloqueio de escritor ao tentar escrever um artigo sobre os Estados Unidos e, então, decide retornar à Alemanha. Ao registrar o vôo, encontra-se com uma mulher alemã e sua filha Alice, de nove anos, assim começando uma longa e duradoura amizade.

- Dupla Vida de Verónique



Direção: Krzysztof Kieslowski
Ano: 1991
País: Polônia

O filme abre com a história de Veronika, uma jovem polonesa com um talento absurdo para a música erudita. Sua voz é incomparável. Após conseguir entrar em uma escola de música, Veronika se apresenta pela primeira vez e morre, com um ataque cardíaco. Veronique é uma jovem francesa com um grande talento musical. Sua vida seguia bem até que ela sente como se estivesse só. Perde o interesse na música e acaba se relacionando um manipulador de fantoches, Alexandre Fabbri, que a conduz para uma espécie de conto da vida real.
A história é bastante simples: duas jovens, de mesma idade, que não se conhecem, que moram em países diferentes e que têm o mesmo gosto musical, mas que possuem uma ligação metafísica inexplicável. A simplicidade da trama é trabalhada pela direção magnífica de Kieslowski, que conta essa fábula através de imagens, sons, cores e gestos fabulosos.

- Sétimo Selo 



Direção: Ingmar Bergman
Ano: 1957
País: Suécia

Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.

- Blade Runner: O Caçador de Andróides



Direção: Ridley Scott
Ano: 1982
País: E.U.A

No início do século XXI, uma grande corporação desenvolve um robô que é mais forte e ágil que o ser humano e se equiparando em inteligência. São conhecidos como replicantes e utilizados como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem de atirar para matar em replicantes encontrados na Terra, mas tal ato não é chamado de execução e sim de remoção. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner (Harrison Ford) é encarregado de caçá-los.

- Sob a Pele



Direção: Jonathan Glazer
Ano: 2013
País: E.U.A

Uma mulher misteriosa (Scarlett Johansson) seduz homens solitários na calada da noite, na Escócia, e com isso iniciará um processo de auto-descoberta.

- Viver



Direção: Akira Kurosawa
Ano: 1952
País: Japão

Burocrata de longa data, que não liga para nada que não o interessa, descobre que está com câncer. Decide, então, construir um playground em seu bairro, tentando descobrir um sentido para sua vida.

- Frances Ha



Direção: Noah Baumbach
Ano: 2013
País: E.U.A

Frances (Greta Gerwig) é a ambiciosa aprendiz de uma companhia de dança, que tem que se contentar com muito menos sucesso e reconhecimento do que ela gostaria. Mesmo assim, ela encara a vida de maneira leve e otimista. Esta fábula moderna explora temas como a juventude, a amizade, a luta de classes e o fracasso.

- Uma Galinha no Vento



Direção: Yasujiro Ozu
Ano: 1948
País: Japão

Uma Galinha no Vento conta a estória de Tokiko Amamiya, uma jovem dona-de-casa, que se prostituiu para poder pagar o tratamento médico do filho, que adoeceu. O marido de Tokiko descobre, e a partir daí começam os conflitos entre o casal.

Post originalmente publicado em: Cineplot

UNESCO hails philosophy as ‘force for individual and collective emancipation’

On World Day, UNESCO hails philosophy as ‘force for individual and collective emancipation’

Sculpture "The Thinker" by Auguste Rodin. World Philosophy Day takes place every November. Photo: Hans Andersen
19 November 2015 – Marking World Philosophy Day, the head of the United Nations Organization for Education, Science and Culture (UNESCO) has stressed that sustainability calls for new ways of thinking about ourselves and the planet and as such, “philosophy and all the humanities will be essential.”
“The conviction that philosophy can make an essential contribution to human well-being, to addressing complexity, to advancing peace stands at the heart of World Philosophy Day,” UNESCO’s Director-General, Irina Bokova, said in her message for this year’s celebration.
Ms. Bokova pointed out that UNESCO puts philosophy forward as a force for individual and collective emancipation: “For to think, while reflecting on what it is to think, is to philosophize, and all of us do it constantly, driven by the truest motor of all human ingenuity – wonder.”
World Philosophy Day has been observed every third Thursday of November since 2002. According to UNESCO, philosophy is dialogue of wonder, across the ages, with art and literature, in social debates, on political questions, practiced by all, without specialized training, far beyond the classroom.
“We must raise the flag for philosophy as high as possible, to engage every woman and man, and especially every girl and boy. We need to share the wonder of philosophy more widely and differently,” the UNESCO chief said.
Ms. Bokova also noted that the agency was continuing its long-standing cooperation with the networks of philosophy teachers. “We are working to make philosophy, the most ancient of disciplines, reach broader audiences thanks to cutting-edge technologies,” she said. “For instance, through online teaching tools based on the 2015 UNESCO South-South Philosophical Manual.”
According to UNESCO, all activities celebrating this year's World Philosophy Day will emphasize the use of new communication technologies to engage global audiences. To celebrate the Day, many events will be hold in Paris, where UNESCO is headquartered, as well as in Dakar, Brasilia, and a number of other cities on all continents.
The 2030 Agenda for Sustainable Development, agreed by UN Member States in September, created a new vision for people, prosperity, peace, and the planet for the next 15 years. Taking this to fruition, Ms. Bokova said, requires all the skills philosophy can hone, including rigour, creativity and critical thinking.
“Sustainability calls for new ways of thinking about ourselves and the planet. It requires new ways of acting, producing and behaving. Here again, philosophy and all the humanities will be essential,” she added.
Originalmente publicado em: UN News Centre

Functionalism in Philosophy of the Mind

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Yesterday I discussed John Searle's Chinese Room argument, which denies that computers are capable of thought, and that computer functionalism is a valid description of the mind ("Is Your Brain a Computer?"). Readers may be interested to read a little more about the idea of functionalism.
With the eclipse of behaviorism and identity theory in philosophy of the mind, functionalism has become perhaps the dominant perspective in philosophy of the mind for philosophers and neuroscientists with a materialist perspective. Functionalism is the view that mental states are constituted entirely by their functional roles, rather than by their strict behavioral consequences, or by their physical correlates, or by their immaterial natures.
For example, a functionalist would define the mental state of experiencing pain as the functional connection between the inflammation of the nerve in your tooth and your moaning that your tooth hurts. A functionalist would define the mental state of believing that it's raining as the connection between your perception that it's raining outside and your act of unfolding your umbrella.
The functionalist perspective is often expressed by quip, "The mind is what the brain does."
Because in functionalism mental states are functional relationships between physical events, inherent to most variants of functionalism is the theory of multiple realizability. Multiple realizability is the idea that mental states can arise in any system that carries out certain functions, whether or not the system is biological. Multiple realizability posits, for example, the computers can have mental states if functional relationships between electromechanical events in computers are sufficiently similar to functional relationships between electrochemical events in brains.
For example, if the electrical output of a neural network is similar in relevant ways (e.g. voltage, current, frequency, etc.) to the electrical output of the circuit in a computer, the computer will have the same mental state as the person with a neural network in his brain. Multiple realizability is the idea that any system, with the proper functional relationships, can have mental states regardless of the physical material out of which the system is made. Multiple realizability is the metaphysical basis for the theory of strong artificial intelligence.
Functionalism has gained popularity in the largely materialist philosophical community, as well as among neuroscientists who are mostly materialists, for several reasons.
First, it provides a means by which people who argue from a materialist perspective can evade the deep problems associated with behaviorism and identity theory that dominated materialist philosophy in the early and mid 20thcentury. Behaviorism has more or less disappeared as a credible approach to the understanding of the mind, and identity theory has been largely abandoned as well due to profound logical difficulties with the assertion that mental states are identical to brain states. Functionalism evades these notorious problems.
The second reason for functionalism's modern popularity is its obvious analogy to computer science. From the functionalist perspective, the mind is to the brain as software is to hardware. Computer functionalism, which is the moniker by which functionalist theories based on computation are known, is quite appealing because it provides a basis for modeling the mind and brain activity as a kind of computation and it allows the substantial theoretical framework of computer science to be applied to cognitive neuroscience and cognitive psychology.
In computer functionalism, neural processes implement algorithms in the brain and this implementation is just what the mind is. Some neuro-philosophers, most notably Jerry Fodor, have proposed that human language is just a manifestation of the algorithms by which our brains function. This implies that there is a natural human "language of thought." Fodor has called this putative language of thought "Mentalese." This form of functionalism, which is quite popular today among philosophers, computer scientists, and neuroscientists, is sometimes called the computational/representational theory of thought.
Despite the attractiveness of functionalism and the attractiveness of the analogy between the mind and computation, there are serious problems with it as a theory of mind, as I noted yesterday and as I hope to discuss further.
Image: © denisismagilov / Dollar Photo Club.
Originalmente publicado em: Evolution news

sábado, 28 de novembro de 2015

Attentats du 13 novembre 2015 à Paris: les intellectuels sur le front (Par CAMÉLIA ECHCHIHAB)

© AL pour Philomag
Depuis la tragédie du 13 novembre, la sidération est totale et les mots manquent pour nommer l’indicible. Intellectuels et philosophes ont pourtant essayé de trouver ces mots, dégageant des pistes de réflexion dans un horizon considérablement obscurci par la douleur, la chagrin et la colère. Tour d’horizon de ces prises de positions philosophiques.

Comment en sommes-nous arrivés là?

Avant tout, c’est l’incompréhension. Comment de jeunes Français ont pu commettre de telles horreurs ? Pourquoi ? PourMichel Onfray, qui s’est fendu rapidement d’un tweet de réaction, la cause est simple : « Droite et gauche qui ont internationalement semé la guerre contre l'islam politique récoltent nationalement la guerre de l'islam politique. » 140 signes qui ne sont pas passés inaperçus… Les terroristes de l’État islamique eux-mêmes, dans une vidéo de propagande revendiquant les attentats, citent le philosophe, lorsqu’il souligne combien « la France doit cesser de bombarder des populations musulmanes » et cesser sa politique islamophobe.
« La France doit cesser sa politique islamophobe », c’est d’ailleurs le titre d’un entretien accordé au Point (15/11/15) le surlendemain des attentats, dans lequel Michel Onfray enfonce le clou. Il explique que les attentats constituent une simple riposte d’une entité politique à des actes de guerre perpétrés par la coalition occidentale, ajoutant : « Le premier agresseur est occidental, je vous renvoie à l’Histoire, pas à l’émotion. » 
Michel Onfray a rapidement été pointé du doigt, non tant parce qu’il ferait le jeu des terroristes, ce qu’évidemment personne ne pense, que pour ses erreurs d’appréciations géopolitiques. Beaucoup s’accordent à dire, que les attentats étaient prémédités bien avant le début des frappes en Syrie, engagées fin septembre. Par ailleurs, en faisant des terroristes des représentants de l’Oumma, des attentats revendiqués par Daesh la lutte armée de l’Islam politique, et de l’État islamique un État à part entière, il donne à l’organisation terroriste une dimension politique trompeuse. Le philosophe et politologue Olivier Roy, spécialiste de l’Islam, précise dans le New York Times (16/11/15) :« Daesh n’est pas un “État” islamique ; contrairement aux Talibans, il ne revendique pas de frontières ou de territoire précis. Il s’agit plutôt d’un Califat dans une logique de conquête permanente — occupant de nouvelles terres, ralliant les musulmans du monde — à l’image de l’expansion musulmane au premier siècle de l’islam. Ceci aura valu à Daesh des milliers de volontaires, séduits par l’idée de se battre pour un Islam global plutôt qu’un morceau de Moyen-Orient. »
Poursuivant sur les ressorts de la radicalisation, il montre dans un article du Monde (24/11/15) combien Daesh n’est que le nom éphémère de la « révolte générationnelle et nihiliste » de jeunes Français, dont la radicalisation a finalement peu à voir avec la situation politique en Syrie : « les terroristes ne sont pas l’expression d’une radicalisation de la population musulmane, mais reflètent une révolte générationnelle qui touche une catégorie précise de jeunes ». Les jeunes musulmans de la deuxième génération, nés en France mais issus de l’immigration, renvoient dos à dos l’islam modéré de leurs parents, qui n’a pas été transmis culturellement, et la culture occidentale. Les terroristes « choisissent l’islam parce qu’il n’y a que ça sur le marché de la révolte radicale ».
Un avis partagé dans Télérama (17/11/15) par le sociologueFarhad Khosrokhavar, auteur de Radicalisation, pour lequel l’action des fanatiques se fonde sur « la haine de soi et le sentiment de sa propre insignifiance bientôt transformés en haine de l’autre ». Il s’agit dans le djihadisme d’intérioriser et de retourner le rejet en se faisant « chevaliers de la foi en lutte contre une société mécréante ». Interrogé dans Le Monde (21/11/15) sur le fait que ces terroristes ne sont pas envoyés de Syrie mais issus du territoire national, le philosophe allemand Jurgen Habermaspoursuit: « Ces jeunes générations, lorsque échouent toutes les tentatives politiques, se radicalisent afin de regagner leur amour-propre. Tel est le mécanisme de cette pathologie sociale. Une dynamique psychologique semblablement désespérée, qui trouve là encore son origine dans ce défaut de reconnaissance, semble aussi faire de petite criminels isolés, issus des populations immigrées européennes, les héros pervers de commandos de tueurs téléguidés. »

Le Bataclan, cible des attentats terroristes du 13 novembre 2015 © AL pour Philomag

Sortie ou sursaut de la religion?

« Nous allons tout de suite chercher des causes économiques et sociales. Or celles-ci jouent tout au plus un rôle de déclencheur, nuance l’historien et philosophe Marcel Gauchet dans Le Monde (21/11/15). C’est bien à un phénomène religieux que nous affaire. Tant que nous ne regarderons pas ce fait en face, nous ne comprendrons pas ce qui nous arrive. […] Si le phénomène nous échappe, à nous Européens d’aujourd’hui, c’est que nous sommes sortis de cette religiosité fondamentale. » Pour le philosophe, l’extension de cette sortie occidentale de la religion par la mondialisation, a provoqué « une réactivation virulente d’un fonds religieux en train de se désagréger ». Ce sursaut de violence serait donc le dernier stade de la sortie de la religion.
L’intellectuel Abdennour Bidar confirme en un sens le constat d’une sortie difficile de la religion. Pour parer le dangereux vide spirituel laissé par ce recul de la religion, il appelle une nouvelle fois, dans Libération (15/11/15), la civilisation islamique doit affronter un travail de remise en question « en créant du neuf, en inventant une nouvelle spiritualité musulmane et, au-delà du religieux, en trouvant pour l’Islam sa voie propre dans la modernité et la postmodernité. Voilà ce qu’il n’a pas su faire et qui rend ses fanatiques si agressifs : ils sont les éléments les plus destabilisés d’une civilisation humiliée et angoissée par son incapacité foncière à remonter non au passé mais à la racine de son mal, et incapable de trouver une signification au présent. »

Sommes-nous en guerre?

« Qu’est qui a permis que ça nous arrive ? Quel est cet investissement dans le sacrifice, dans le suicide, ce désinvestissement de la vie ? Croient-ils vraiment qu’une autre vie les attend ? » La question est posée dans Libération (23/11/15) avec le même effarement et la même insistance par la philosophe américaine Avital Ronell. Comme Marcel Gauchet, elle fait le constat philosophique qu’après la mort de Dieu « ont surgi les mascarades d’un Dieu plus méchant et plus impitoyable. Ces évènements seraient même un effet de la mort de Dieu, les derniers tremblements d’un Dieu disparu. » Elle qui était à Paris le soir du vendredi 13 novembre, dans la rue Bichat quelques heures avant les attentats, redoute qu’avec le 13 novembre « l’imaginaire du désastre » nous envahisse, poursuivant une inclination prise avec le 11-septembre, favorisé par l’écroulement de toute structure rassurante. Cet écroulement pousse naturellement à vouloir voir renforcer l’autorité étatique, suscitant un « désir grandissant de se faire surveiller ». Une réaction selon elle « tout à fait compréhensible et en même temps immature ».
De ce Principe sécuritéFrédéric Grosspécialiste de Foucault, a fait un livre et son sujet d’étude. Répondant au Monde (21/11/15), il invite à revoir la distinction entre « deux formes de sécurité : la sécurité policière, une sécurité de “conservation” des personnes, et la sécurité judiciaire, qui garantit nos droits et nos libertés fondamentales. La première ne doit pas asphyxier la seconde. Trop de sécuritaire tue la sécurité. » Les garde-fous de cette« pente sécuritaire » résident en chaque citoyen, afin de lutter contre une « guerre diffuse », « une guerre dans laquelle l’ennemi est sans visage, la violence peut éclater n’importe où et viser n’importe qui, de manière atrocement aléatoire et discontinue, de manière justement à diffuser la peur ». Selon Frédéric Gros, il nous revient d’armer notre esprit critique vis-à-vis de toute excès de pouvoir, de tout dévoiement de la démocratie, sous l’action de la peur, en se gardant de tout « effroi paranoïaque » et de toute haine. « La résistance éthique, le refus de se constituer soi-même comme sujet sécuritaire, est fondamentale aussi, elle est l’honneur du sujet politique en démocratie. »
Le philosophe américain Michael Walzer a depuis longtemps réfléchi aux conditions d’une guerre juste. Il propose dans une tribune du Monde (21/11/15), non seulement de prendre acte d’une guerre « métaphorique » contre le fanatisme, mais aussi déplacer le regard des universitaires d’une réflexion éthique sur guerre vers une réflexion sur la déontologie du travail la police. Car, maintenant que la menace terroriste est omniprésente, « la soi-disant “guerre contre le terrorisme” désigne en réalité le travail de police ». Dès lors, les règles s’appliquent différemment dans la mesure où elle officie en zone de paix, dans le cadre de la Constitution, qu’elle défend la vie et la liberté et qu’elle ne peut sacrifier ni l’une ni l’autre. Comme Frédéric Gros, il souligne la tâche qui revient aux citoyens « de contrôler son mode de fonctionnement en même temps qu’ils recherchent sa protection ».

© AL pour Philomag

Défendre nos idéaux?

Comme l’écrivent Frédéric Gros et Michael Walzer, et beaucoup des intellectuels qui ont pris la plume ces jours-ci, la « guerre diffuse » qui se joue, le combat latent qui se mène, est celui de la régulation de nos peurs, du maintien de l’état démocratique dans une situation d’urgence et de la défense de nos valeurs. Pour philosophe américaine Judith Butler, la guerre doit être menée sur ce front: la défense de la liberté, attaquée par les terroristes et restreinte par l’État, depuis que l’État d’urgence a été décrété. Dans Libération (19/11/15), elle s’interroge sur la signification réelle de l’état d’urgence, invitant à se pencher sur la restriction paradoxale des libertés pour défendre la liberté, sur l’interdiction des rassemblements, sur le renforcement de l’État sécuritaire, sur la militarisation de la police, voire sur le « souhait dangereux » de la population, en passe d’accepter « la suspension de la démocratie ». Et la philosophe de conclure, avec pessimisme mais sans résignation, « il semble que la peur et la colère puissent conduire à se jeter violemment dans les bras d’un État policier. »
Contre la menace d’un écrasement sécuritaire de l’espace démocratique, Marc Crépon défend, sinon l’importance des rassemblements non-autorisés, comme Judith Butler, du moins celle des lieux publics. Lui qui est l’auteur de deux volumes consacrés à La culture de la peur, l’un intitulé Démocratie, identité, sécurité (Galilée, octobre 2008) et l’autre à La guerre des civilisations (Galilée, mars 2010), met en garde, dans « La Tête au carré » sur France Inter et dans Libération (18/11/15), contre la tentation du repli. Il craint que ces attaques n’alimentent la défiance envers autrui et que l’insécurité nous fasse perdre confiance dans « l’espace que nous parcourons, les lieux que nous fréquentons, les êtres que nous croisons »… Contre la mise à mal de la fraternité, par l’enfermement dans une« appartenance identitaire et communautaire » qui nous ferait considérer l’autre comme un ennemi, dans une « hostilité imposée à tous », il appelle à « la nécessité de maintenir, contre la pulsion de mort qui veut tout détruire, les “droits de la vie”. Ils ont raison tous ceux qui réaffirment, depuis quelques jours, leur désir de sortir dans les rues, de prendre les transports, de s’asseoir à la terrasse des cafés. Jamais les lieux public n’ont été aussi nécessaires, tant il est vrai que nous avons besoin de nous voir, de nous rencontrer, de nous parler. »
À cette défense de la fraternité en tant de crise, les philosophesPascal Engel, directeur d’études à l’EHESS, et Claudine Tiercelin, professeur au Collège de France, souscrivent. Mieux, ils réaffirmant dans Le Monde (21/11/15) la nécessité de défendre l’idéal démocratique aux fondements de la République. Contre les prophètes de malheur fustigeant la perte de sens et des valeurs creuses, ils invitent à consolider la devise républicaine contre la recherche d’un surcroît de transcendance, contre toute forme de substitut religieux. Le sens de l’existence n’est selon eux pas à chercher dans l’aspiration à ces arrières-mondes mais bien dans la consolidation des valeurs héritées des Lumières : « Justice, égalité, fraternité, vérité, raison sont des idéaux substantiels qui portent tout autant de sens et de transcendance que ceux censés leur servir de substitut spirituel. »

La tour Eiffel illuminée en bleu blanc rouge à l’occasion du deuil national suite aux attentats du 13 novembre 2015, sur laquelle est projetée la devise de Paros “Fluctuat nec Mergitur” (cc) Yann Caradec / Wikimedia Commons

Réformer nos valeurs? 

D’autres prennent le parti de la réforme, considérant dans les attentats la preuve de l’échec ou de l’inadaptation des valeurs telles qu’elles sont instituées et appliquées dans la société. Ainsi, le professeur de philosophie politique Pierre Manent, auteur deSituation de la France (Desclée de Brouwer,‎ 2015) suite aux attentats de début janvier, imagine un nouveau contrat social pour l’islam, afin que les Français musulmans trouvent leur place, en tant que citoyens et croyants, dans la Cité. Il propose dans lesInrocks (17/11/15) de revoir le modèle d’intégration fondé sur l’ouverture et notre conception de la laïcité, afin de se donner un projet certes « plus modeste » mais aussi plus réaliste, acceptant comme principe de départ l’hétérogénéité religieuse de la société,« qui n’est pas dans notre perspective habituelle qui vise un corps social homogène. En même temps, je n’en reste pas là, je ne  souhaite pas que nous nous installions dans une société “multiculturelle” ou “communautariste”. Je souhaite que nous allions vers un bien commun auquel prendrait part toutes les composantes de la société française. […] L’effort civique n’est pas réservé aux musulmans. Tous les citoyens doivent participer à l’élaboration d’un projet collectif alors que la tendance dominante parmi nous est à la jouissance des droits individuels. »
Le philosophe Étienne Balibar se retourne lui vers le rôle de l’Europe, qui doit renforcer la sécurité des démocraties et« travailler à la refondation du droit international », sans mettre en danger l’État de droit, en puisant dans la diversité de ses communautés « la matière d’une nouvelle forme d’opinion publique ». « Dans cette perspective, écrit-il dans Libération,  l’Europe a virtuellement une fonction irremplaçable, qu’il lui faut remplir en dépit de tous les symptômes de sa décomposition actuelle, ou plutôt y remédier dans l’urgence. Chaque pays a la capacité d’entraîner tous les autres dans l’impasse, mais tous ensemble pourraient dessiner des issues et construire des garde-fous. »
Puissent ces vœux ne pas rester pieux et les Français, les Belges, les Allemands et tous les Européens aujourd’hui habités par la peur et hantés par la menace terroriste résister, comme l’écritl’écrivain égyptien Alaa el-Aswany, au « piège de la haine ».

Par CAMÉLIA ECHCHIHAB

Via Philosophie Magazine